Economia e Finanças

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Agricultura e Pecuária

Biocom cobre 60% da procura de açúcar até 2026

A Companhia de Bioenergia de Angola (Biocom), especializada na produção de açúcar, etanol e energia eléctrica de biomassa de cana-de-açúcar, eleva o desempenho ao nível da capacidade instalada, até 2026, com um acordo assinado em Cacuso, Malanje, com o Fundo de Garantia de Crédito (FGC) para ajudar os produtores de matéria-prima no acesso ao financiamento.

A declaração foi proferida pela directora-geral adjunta da Biocom, Otília Viegas, depois da assinatura do Memorando de Entendimento, na segunda-feira, entre o presidente do Conselho de Administração do FGC e o director-geral da Biocom, Luazyadio Simba e Coelho Ribeiro, respectivamente.

Nos termos do acordo, o FGC emprega, a favor de micro e pequenos produtores empresariais e singulares de cana-de-açúcar, parte dos fundos  disponíveis para prestar garantias à produção agrícola, cifrados em 25 mil milhões de kwanzas.

Em conjunto, o fundo público e a companhia desencadeiam acções para estimular operações da cadeia de valor, incluindo açúcar, etanol e energia eléctrica de biomassa, em consonância com o Programa de Apoio à Produção, Diversificação  das Exportações e Substituição das Importações (Prodesi).

O documento prevê que, no âmbito das linhas de garantias públicas, as partes trabalham em parceria para apoiar empresas e empreendedores singulares e na disponibilização de redes de serviços para promover o desenvolvimento das comunidades e melhorar as condições de vida da população.

Disse que o número de produtores a serem contemplados vai depender do nível de adesão, tendo adiantado que a produção reforçada da cana-de-açúcar vai ser adquirida na totalidade pela Biocom.

A directora-geral adjunta da Biocom, Otília Viegas, ressaltou a importância do memorando para o aumento da disponibilidade de matéria-prima, anunciando que, com a conformação da produção ao aumento da oferta de cana-de-açúcar dá lugar a uma cobertura, pela Biocom, de 60 por cento da procura nacional de açúcar. Actualmente, a unidade consegue atender apenas 40 por cento da demanda nacional.

A Biocom prevê produzir, este ano, 120 mil toneladas de açúcar, 19 mil metros cúbicos de etanol e 63  megawatts de energia eléctrica.

Fonte: Jornal de Angola

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