A informação avançada pelo Jornal Economico português dá conta que, o Eurobic viu o volume de negócios subir 2% para os 12,1 mil milhões de euros, enquanto que o rácio de crédito non-performing desceu 3,5%, em termos brutos, e 0,8%, em termos líquidos.

O EuroBic apresentou um lucro de 40,3 milhões de euros, em 2022, uma melhoria face ao lucros de 7,5 milhões de euros do ano anterior.

A margem financeira cresceu 14,5% para 121,1 milhões de euros. O produto bancário total subiu 12,4% para 155,5 milhões.

Já o rácio de eficiência fixou-se em 85% apesar de tudo melhorou face a 2021 altura em que foi 96,1%.

O volume de negócios aumentou 2%, para os 12,1 mil milhões de euros, apesar de um “exercício marcado por uma subida expressiva da taxa de inflação e fortemente influenciado pelas consequências sociais e económicas da guerra na Ucrânia”, salientou a instituição bancária.

“Esta evolução positiva no volume de negócios foi sustentada pelo crescimento de 1,8% no crédito a clientes, que atingiu os 5,6 mil milhões de euros, e por um aumento de 2,2% nos recursos de clientes, que alcançaram um valor de 6,2 mil milhões de euros”, acrescentou o EuroBic.

O presidente da comissão executiva do banco, José Azevedo Pereira, sublinhou “a grande consistência e profissionalismo” demonstrados em 2022 pelas equipas operacionais e comerciais do EuroBic, e também o “cumprimento dos objetivos traçados” e a “superação das dificuldades inerentes a um período socialmente conturbado, marcado por elevados níveis de inflação e pela incerteza gerada pelo conflito militar na Ucrânia”.

José Azevedo Pereira considerou que o banco “continua a marcar as suas práticas comerciais pelo rigor e pela qualidade de execução, com uma subida expressiva do nível de satisfação dos clientes e uma melhoria geral dos indicadores de qualidade, o que nos posiciona de forma muito positiva relativamente aos objetivos de crescimento para 2023”.

O EuroBic refere que teve uma subida de 21,3% na captação de novas relações comerciais face ao ano anterior.

“Apesar do contexto macroeconómico, mantivemos uma sólida posição de liquidez e de capital, com o rácio CET1 a subir para 14,7% (no caso do EuroBic, constituído a 100% por capitais próprios), ultrapassando os requisitos regulamentares.

No risco de crédito, mantivemos a postura prudente que conduziu o rácio de crédito non-performing (NPL) a reduzir-se de 4,4% em 2021 para 3,5% em 2022, em termos brutos, e 0,8%, em termos líquidos.
O rácio de cobertura é de 76%.

O Texas Ratio está em 32,3%.

“No negócio de acquiring (cartões) o EuroBic, através da sua Rede Netpay, registou um incremento de 28% no número de operações e de 29% nos valores movimentados”, salienta o banco.

A instituição bancária disse ainda que a sua atividade comercial, em 2022, foi no essencial dirigida “ao desenvolvimento de soluções financeiras” para apoio às empresas e empreendedores, “enquadrando os financiamentos disponíveis no portfólio de medidas de apoio institucional à atividade económica, nomeadamente através de crédito protocolado e das linhas de apoio à economia”.

O banco sublinha, referindo-se aos clientes particulares, que a instituição “tem vindo a acompanhar as necessidades dos seus clientes, no presente contexto de subida da inflação e das taxas de juro, continuando a apoiar as famílias nos seus investimentos estruturais, designadamente com crédito destinado à compra de habitação”.

O EuroBic salientou também a aposta que tem feito na “melhoria contínua da sua infraestrutura de suporte à atividade” através da “modernização do sistema informático, dos seus sistemas de controlo interno, e na otimização das plataformas digitais de relacionamento com os clientes”.

Fonte: Jornal Economico.pt