Economia e Finanças

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Economia

Focus Economics aponta o negativo para Economia Angolana

Os dados do 1º trimestre apontam para um crescimento econômico fraco. A produção de petróleo diminuiu durante o período devido aos trabalhos de manutenção em fevereiro e março, enquanto os preços do petróleo caíram em média no 1º trimestre em relação ao 4º trimestre. Como resultado, a receita de exportação de petróleo diminuiu cerca de 30% ano a ano no trimestre. Em relação ao 2º trimestre, tanto a produção quanto os preços do petróleo permaneceram inalterados em abril-maio. Estes desenvolvimentos no sector petrolífero, juntamente com o corte da taxa de juro de Março, fizeram com que o kwanza se depreciasse acentuadamente em Maio-Junho, o que é um mau presságio para a inflação daqui para a frente. Enquanto isso, em 1º de junho, o governo anunciou a retirada gradual dos subsídios aos combustíveis. Por sua vez, o preço da gasolina praticamente dobrou, enquanto os preços de outros combustíveis permaneceram inalterados. Essa política deve aumentar a inflação, mas é um bom presságio para a sustentabilidade fiscal. Protestos mortais generalizados seguiram-se ao anúncio, levando a uma remodelação do gabinete.

Inflação

A inflação ficou em 10,6% em maio, inalterada em relação a abril. A inflação deverá aumentar nos próximos meses devido a um efeito base menos favorável, a um kwanza mais fraco e à retirada dos subsídios aos combustíveis. Uma maior depreciação do kwanza representa um risco ascendente, enquanto a trajetória da política monetária é um fator-chave a ser observado.

O Gabinete de Estudos Económicos do BFA foi distinguido com o prémio de Instituição com a melhor previsão para o saldo orçamental pela revista Focus Economics.

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