O 1º Fórum Internacional da Reconversão da Economia Informal (FIREI) uma iniciativa do Governo, realizada para adoptar os modelos específicos e regimes especiais de inclusão, sobretudo no domínio fiscal, arranca hoje em Luanda e encerra amanhã.
Numa nota a que o Economia e Finanças teve acesso, sob o lema “Reconversão da Economia Informal, o Vector para o Crescimento Económico e Sustentabilidade Fiscal”, que acontece nesta terça-feira, 19 de setembro, conta com 250 participantes, entre os quais representantes do Governo, associações da sociedade civil e convidados internacionais do Brasil e Cabo Verde.
“A problemática da economia informal não só é sentida em Angola: é um caso que se vive a nível mundial”, afirmou o secretário de Estado para a Economia, Ivan dos Santos, ao falar de objectivos no Fórum, há duas semanas, notando que, no mundo, 60 por cento da população economicamente activa, isto é, em cerca de dois mil milhões de pessoas, estão empregadas na economia informal.
Com a abertura da Ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Teresa Rodrigues Dias, juntam-se especialistas do Brasil, Cabo Verde, Moçambique e da Organização dos Estados de África, Caraíbas e Pacífico, OEACP, da União Europeia, do PNUD e OIT, FAO, o evento vai ter cinco mesas redondas e visitas aos mercados de São Paulo e Catinton, em Luanda.
Os desafios da transição da economia informal e a sustentabilidade económica nos em países desenvolvidos, boas práticas sobre uma abordagem de transição da economia informal, experiências internacionais, o novo paradigma da transição da economia informal para formal, o papel da comunicação e sensibilização, assim como, a inclusão financeira na formalização da economia, são os temas das mesas redondas.
O FIREI é uma iniciativa do Governo de Angola, sob execução do Ministério da Economia e Planeamento, no quadro do Programa de Reconversão da Economia e Informal, PREI, e terá lugar no centro de extensão universitária da Universidade Católica de Angola, sida no Largo das Escolas.