Economia e Finanças

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Poupança das famílias angolanas regista ligeira trajectória ascendente

A poupança joga um papel central no desempenho económico de um país. Considera-se poupança a parte do rendimento que não é consumida pelas famílias. Que pode ser entesourada, investida num negócio ou aplicada numa instituição bancária. Por este facto, não se pode falar de poupança sem investimento.

Os países que poupam e investem grande parte dos seus recursos tendem a ter um crescimento rápido do produto, dos rendimentos e dos salários.

Este padrão caracterizou os Estados Unidos da América (EUA) no século XIX, o Japão no século XX e em especial as economias milagrosas do Extremo Oriente nas últimas três décadas.

Pelo contrário, os países que consomem a maior parte dos seus rendimentos, como muitos em desenvolvimento em África, e sobretudo na América Latina, investem pouco em novas fábricas e equipamentos e apresentam taxas reduzidas de crescimento da produtividade e dos salários.

O elevado consumo em relação ao rendimento gera um pequeno investimento e um crescimento lento, pois o aumento de consumidores gera uma redução nos stocks existentes dos suprimentos.

Razão pela qual, uma poupança elevada leva a um investimento continuado e ao crescimento rápido do produto e da produtividade.

Em Angola, ao comemorar-se o Dia Mundial da Poupança, o Governo tem feito uma aposta muito forte para a captação de mais investimentos quer no sector público quer privado para aumentar o nível de poupança nas famílias.

Segundo o relatório do Banco Nacional de Angola (BNA), as poupanças das famílias que se têm convertido sob a forma de depósitos aumentaram em 4,93 por cento no quarto trimestre do ano passado.

Esta evolução positiva, segundo o BNA, reflectiu-se no aumento dos depósitos em moeda estrangeira expressos em kwanzas em 14,85 por cento, tendo os depósitos em moeda nacional contraído em 0,82.

Em termos anuais, os depósitos totais diminuíram em 3,72 por cento, reflectindo-se na redução dos depósitos em moeda estrangeira em 23,46 por cento, sendo as aplicações em moeda nacional aumentado em 16,41 por cento.

Os depósitos à ordem fixaram-se em 11,19 biliões de kwanzas, representando um aumento de 5,29 por cento no trimestre em análise, reflectido no aumento das aplicações a prazo em 16,70 por cento e das notas e moedas em poder do público que cresceram em 13,69 por cento, enquanto os depósitos à ordem diminuíram em 5,36 por cento.

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