O Programa de Apoio ao Micro Empreendedorismo (PAME) financiou 220 projectos no valor de 332 milhões de Kwanzas.
Segundo a nota enviado ao Economia e Finanças, no seu 16º aniversário desde o seu lançamento, o PAME tem dado provas de ser um modelo funcional para o financiamento de startups, um dos poucos com resultados tangíveis a nível do país.
Até ao fecho de junho do ocorrente ano, registou uma taxa de reembolsos de 74% do total financiado, em linha com as expectativas, tendo em conta que o fecho está previsto para março de 2024 e ainda há reembolsos a fazer.
Um dos principais objectivos do programa é facilitar o processo de formalização das iniciativas e, actualmente, 65% das iniciativas estão devidamente formalizadas. A formalização das iniciativas é de grande relevância, porque, por um lado, representa o alargamento da base tributária a favor do Estado e uma maior proteção dos trabalhadores através da segurança social e, por outro lado, abre iniciativas o acesso a outros serviços e recursos.
De referir que, à medida que os clientes vão regularizando os seus financiamentos, vão sendo graduados para os produtos tradicionais do KixiCrédito, o que significa o acesso ao microcrédito até 7 Milhões de Kwanzas e o aspecto formal é crucial neste processo.
O PAME, Programa de Apoio ao Microempreendedorismo, foi criado com o intuito de criar e dinamizar iniciativas geradoras de rendimento protagonizadas por jovens angolanos, com o objetivo básico de promover o autoemprego.
Financiado pela União Europeia, foi lançado pelo RETFOP (Projecto de Revitalização do Ensino Técnico e da Formação Profissional), com apoio do INEFOP (Instituto Nacional do Emprego e da Formação Profissional), em parceria com a KixiCrédito, no âmbito da materialização de produto de Microcrédito voltado para as Startup.