Economia e Finanças

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Banca

Saldo da conta corrente manteve-se superavitário em 1,8% do PIB face ao período homólogo.

No primeiro trimestre de 2023, o saldo da conta corrente manteve-se superavitário em 1,8% do PIB, apesar da sua tendência decrescente face ao período homólogo.

De acordo com o BNA, o comportamento da conta corrente foi influenciado, fundamentalmente, pela queda do saldo da conta de bens em 20,3% em relação ao trimestre anterior, devido a redução das receitas de exportação em USD 1 668,7 milhões, não obstante a melhoria dos saldos deficitários das contas de serviços, rendimentos e transferências correntes.

Por sua vez, a conta capital e financeira registou um défice de USD 1 426,7 milhões, contrariamente ao superavit de USD 672,1 milhões registado no trimestre anterior. Este comportamento é justificado pelo agravamento acentuado do saldo de capitais de médio e longo prazo (dívida externa pública). 

Posição do Investimento Internacional

A posição líquida do investimento internacional registou no primeiro trimestre de 2023 um ligeiro agravamento do seu défice na ordem de USD 1 245,7 milhões, como resultado da redução dos activos financeiros do País sobre não residentes, não obstante ter ocorrido também uma redução dos passivos, mas numa magnitude inferior.

Dos principais activos financeiros do País sobre não residentes, destacam-se os activos de reserva, cujo stock fixou-se em USD 14 054,1 milhões no final do primeiro trimestre de 2022, contra USD 14 660,6 milhões no final do trimestre anterior, correspondentes uma cobertura de 6,8 meses de importação de bens e serviços.

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